Ontem, dia 16 de Agosto de 2011, iniciou-se a Jornada Mundial da Juventude em Madrid, tendo como tema: "Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé" (Col 2,7).
A Jornada Mundial da Juventude foi criada pelo Papa João Paulo II em 1985, e consiste numa reunião de dezenas de milhares de pessoas católicas, sobretudo jovens. O evento é celebrado a cada dois ou três anos, numa cidade escolhida para celebrar a grande jornada em que participam pessoas do mundo inteiro.Para cada Jornada, o Papa sugere um tema. Durante as JMJ, acontecem eventos como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras, partilhas e shows. Tudo isso em diversas línguas. Em sua antepenúltima edição, na Alemanha em 2005, reuniu cerca de um milhão de jovens. Apesar de ser proposta pela Igreja Católica, é um convite a todos os jovens do mundo. Para João Paulo II, "…a esperança de um mundo melhor está numa juventude sadia, com valores, responsável e, acima de tudo, voltada para Deus e para o próximo." Iniciou-se no dia 15 de Julho de 2008, a penúltima Jornada, em Sydney, e durou 5 dias.
A santidade é possível de ser alcançada! Não será fácil, porém não é impossível...
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
“Deus fala no silêncio, mas é preciso saber escutar”, diz Papa.
A Catequese desta quarta-feira foi uma continuação do ciclo de Catequeses sobre a oração, no qual o Papa destacou a importância do silêncio como condição para“escutar a Deus”. “Já o fato de apreciar o silêncio, para deixar-se, por assim dizer, "encher-se" pelo silêncio, predispõe-nos à oração”, explica o Pontífice.
Em busca desse silêncio, em diversas épocas, homens e mulheres que consagraram a vida a Deus, monges e monjas, estabeleceram suas comunidades em lugares particularmente belos: no campo, nas montanhas, em vales, montanhas, lagos ou junto ao mar, ou mesmo em pequenas ilhas.
Estes lugares, ressaltou o Papa, unem dois elementos muito importantes para a vida contemplativa: a beleza da criação e o silêncio, garantido a partir do distanciamento das cidades e dos grandes meios de comunicação.
“Deus fala no silêncio, mas é preciso saber escutar. Por isso, os monastérios são oásis no qual Deus fala à humanidade. E neles se encontro o claustro, um lugar simbólico, porque é um espaço fechado, mas aberto para o céu”, elucidou o Santo Padre.
Memória de Santa Clara de Assis
Nesta quinta-feira, 11,a Igreja Católica faz memória a Santa Clara de Assis, por isso, Bento XVI recordou do pequeno convento de São Damião, situado logo abaixo da cidade de Assis, na Itália.
Nesta igrejinha, a qual Francisco restaurou depois de sua conversão, Clara e suas primeiras companheiras estabeleceram sua comunidade, vivendo de oração e de pequenos trabalhos. Elas eram conhecidas como “Irmãs Pobres”, e a forma de vida delas era a mesma dos Frades Menores: “Observando o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo conservando a união pela caridade recíproca e observando em particular a pobreza e a humildade vivida por Jesus e sua santíssima Mãe”.
“O silêncio e a beleza do lugar no qual vive a comunidade monástica – beleza simples e austera – constituem com um reflexo da harmonia espiritual que a comunidade mesma busca realizar”, salientou XVI.
O mundo está cheio destes oásis do espírito, alguns muito antigos, particularmente na Europa, outros são construções mais recentes e outros foram restaurados por novas comunidades.
“Olhando as coisas numa ótica espiritual, estes lugares do espírito são estruturas importantes no mundo! E não é por acaso que muitas pessoas, especialmente nos períodos de pausa, visitam estes lugares e ali ficam por alguns dias: até a alma, graças a Deus, tem suas exigências!”, enfatizou o Papa.
Ao fim da Catequese, o Santo Padre saudou os peregrinos em diversos idiomas, entre eles, o português: “Saúdo com alegria os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os Escuteiros de São Félix da Marinha em Portugal e os seminaristas brasileiros da Arquidiocese de Diamantina. Esforçai-vos por descobrir o valor do silêncio como condição para o recolhimento interior, para poder escutar a Deus. Que a Virgem Maria possa ensinar-vos a amar o silêncio e a oração. Ide em paz!”.
Fonte: www.cancaonova.com.br
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Quando a Missa se torna uma obrigação!
“Religião é uma forma de religar. Religa partes, une pontas e diminui distâncias. O sacramento está sempre unido a um símbolo justamente por isso, pois ele é uma forma de concretizar a natureza da religião. Ele é a parte humana que se estende em direção a Deus com o intuito de tocá-lo e experimentá-lo. O símbolo é uma forma de prazer e o sacramento também, pois nele o sacrifício está redimensionado, já tem cores de ressurreição.
A pergunta
O menino chegou e perguntou-me: "Padre, eu sou obrigado ir à missa?". Olhei seus olhos e percebi uma honestidade na questão formulada. Junto da honestidade, havia uma ansiedade que lhe impedia o sorriso. No rosto, não havia alegria. Estava tomado de uma certeza de que a liturgia católica, para ele, estava longe de ser um acontecimento que lhe extraia gratuidade. Era uma obrigação a ser cumprida.
Sua voz parecia me pedir socorro, feito escravo com sua carta de alforria em mãos, a me pedir assinatura.
Naquele momento, fiquei sem palavras. Senti o coração apertado no peito e o desejo de nada responder. Reportei-me à Escritura Sagrada e senti-me como o próprio Abraão, diante do questionamento de Isaac: "Pai, onde está a vítima do sacrifício?" (Gn 22, 7). Pergunta que não tem resposta. Pergunta cheia de ansiedade, de silêncio, de motivos, honesta e plena de razões.
Olhei-o com muita firmeza e resolvi desafiá-lo: "É obrigado visitar alguém a quem se ama?". Ele disse: "Não, não é não, padre". Seguiu-se o silêncio. Calou-se ele, e eu também.
A pergunta que não cala
Algumas horas depois, retomei sua pergunta e fiquei pensando nela. Coloquei-me a pensar na religião que se apresenta ao coração humano como obrigação a se cumprir, feito mochila pesada que se leva nas costas.
Fico pensando no quanto a obrigação pode se opor ao prazer. E o quanto é contraditório fazer a religião ser o local da obrigação. Na expressão:"Deus é amor" (1Jo 4, 8), definição que João nos apresenta em sua carta, está a declaração da gratuidade de Deus.
Deus é o próprio ato de amar. Ele é o amor acontecendo, e a liturgia é a atualização dessa verdade na vida das pessoas. Ir à missa é tomar posse da parte que nos cabe.
Tudo o que ali se celebra e se realiza tem o único objetivo de nos lembrar que há um Deus que se importa conosco, que nos ama e quer nos ver mais de perto. O sacramento nos aproxima de Deus.
Tudo bem, essa é a Teologia, mas e a vida, corresponde à verdade teológica?
Nem sempre. Nosso rito, por vezes, cansa mais do que descansa. É lamentável que a declaração de amor de Deus por nós tenha se tornado uma obrigação.
Sou obrigado a ouvir alguém dizer que me ama?
Se muita gente pensa assim, é porque não temos conseguido "amorizar" a celebração. Racionalizamos o recado de Deus e o reduzimos a uma informação fria e calculada. Dizemos: "Deus nos ama!", da mesma forma como informamos: "A cantina estará funcionando depois da missa!".
A resposta que responde perguntando
Pudera eu ter uma solução! Ou quem sabe uma resposta que aliviasse os corações que se sentem obrigados a conhecer o amor de Deus, como o coração daquele menino.
Talvez, o teu coração também já tenha experimentado essa angústia e essa ansiedade. Gostaria de saber restituir o sabor lúdico das celebrações católicas. Torná-las acontecimentos reveladores, palavras para não serem esquecidas e imagens que despertassem o coração humano para o desejo de descansar ali todas as questões existenciais que o perturbam.
O problema não está no conteúdo do que celebramos, mas, sim, na forma.
A natureza simbólica da vida é o lugar do encanto. Por isso, a celebração é cheia de símbolos. Mas o símbolo, se explicado, deixa de ser símbolo, perde a graça e deixa de comunicar. Talvez seja isso o que tem acontecido conosco. Na ansiedade de sermos eficientes, tornamos a celebração um local de comunicar recados. Falamos, falamos, de maneira ansiosa, cansada e repetitiva. Temos que falar algo, pois também o padre tem a sua obrigação!
E assim vamos celebrando, obrigando o coração e os sentidos a uma espécie de ritual que nos alivia a consciência, mas não nos alivia a existência.
A missa é muito mais do que uma obrigação: é um encontro. Encontro de partes que se amam e se complementam. É só abrir os olhos e perceber!
Creio que possa ser diferente.”
(Pe Fábio de Melo)
Fonte: www.cancaonova.com
Vocação um desafio para os jovens!
Nos dias de hoje em plena modernidade de um mundo secularista, é um constante desafio um jovem resolver seguir uma vocação dentro da Igreja.
Começa a aparecer no caminho deste jovem várias perseguições por parte de seus amigos e até mesmo por parte da sua família, começa a viver uma chacota de todos os lados, o mundo não entende e nunca vai entender a vida consagrada, pois ela luta contra os ensinamentos do mundo. A vida consagrada tem sido muitas vezes banalizada por muitos, mas esses que ficam só com o superficial ainda não descobriram a beleza que existe dentro de um coração consagrado ao Senhor. Um jovem em pleno vigor de sua juventude que descobre a sua vocação seja ela na vida religiosa, como freira ou como um padre, ou até mesmo em uma das novas comunidade, isto é uma loucura para muitos.
Celebrar o mês vocacional é sem duvidas celebrar o chamado do Senhor em nossa vida, pois ele continua ainda hoje a chamar homens e mulheres a servi-lo acima de todas as coisas, a palavra vocação vem do latim e significa “Vocare” = Chamado. Mas quem é que chama??? Cristo. Jesus passava no meio do povo e ia escolhendo aqueles que ele queria para ser “luz no mundo” escolheu os Apóstolos, escolheu os discípulos e hoje escolhe a mim e a você, quem escolhe é ele a escolha é dele, não basta querer segui-lo somente com a minha vontade humana, mas é preciso ser escolhido, chamado para uma missão, quem escolhe a pessoa é Deus!!
Em meio a sociedade de hoje Deus não desiste, chama pessoas para levá-lo ao mundo de diferentes formas e carismas, todas são importante pois revelam a Face escondida do Cristo, seja no casamento, num convento, como um padre ou como um missionário numa comunidade de vida e aliança, é vocação, pois cada um é chamado para uma vocação especifica. Vocação não se explica é Deus que convence a pessoa, com os olhos humanos não tem como, por isso contamos com a graça de Deus.
Nascemos com uma vocação, quando o Senhor nos criou já colocou no nosso coração uma missão, todos temos uma vocação!! Você não pode passar neste mundo sem descobrir o que Deus tem para sua vida. Precisamos realizar a missão que o Senhor nos confia. Um jovem só poderá ser realmente feliz quando descobrir aquilo para o qual Deus o fez, como Deus o pensou quando o formou no ventre de sua mãe. Só pode ser feliz quem realiza sua vocação! Vocação exige renúncia, sacrifício, dor, alegria, abrir mão de tudo por uma causa nobre. Será que já se perguntou, para que tipo de vocação você é realmente chamado? Seja ela qual for é sua vocação, abrace-a com amor, pra você ela é a mais linda pois é a sua, é conhecendo a vontade de Deus para sua vida que você poderá conhecer-se no original, como Deus te quer. Tem jovens que são chamados para ir para um mosteiro afastado um pouco do mundo e lá se entregar ao Senhor e a sua Igreja, não quer dizer que eles não são uteis, ou que quem vive evangelizando o mundo é mais importante, não tem vocação inútil, tudo é vocação e é vontade de Deus, se dentro do seu coração você sente um chamado de Jesus lute por ele, seja corajoso!!! Não desista em meio as dificuldades da caminhada.
Deus conta contigo, com o teu sim, com a tua vida. Tenha a coragem de se arriscar pelo evangelho, não vá pelo que as pessoas falam, pois você não é o que os outros pensam, você é o que Deus pensa, e isso basta. O chamado é uma questão de amor, na profunda experiência com este amor de Deus eu me descubro amado e querido por ele, e por isso me consagro para responder a este amor, pois nada nem ninguém pode preencher o vazio do meu coração, só Deus pode preenchê-lo, pois ele me fez para o amor.
Não sei o que o Senhor quer de você, só vc mesmo poderá dar esta resposta, ela é pessoal. Vou te dar uma pista, ao longo da sua história , vc vai descobrir os sinais de amor do chamado que existe nela, não importa o que você viveu, a sua história é uma história de amor e superação, pois é nela que vc poderá descobrir a vontade de Deus, ao longo da tua vida Deus foi te dando sinais e se vc não percebeu? Eu te convido á estar atento a partir de agora para enxergar estes sinais. Sei que Você gosta de desafio, abraça este, ser de Deus sendo um jovem consagrado como eu ou como tantos outros que estão pelo mundo a fora fazendo a diferença, não é para todos é uma questão de chamado, mas se vc se sente realmente chamado bem vindo, é por ai mesmo, dê os passos em direção da sua vocação. Você nasceu para ser feliz e para fazer os outros felizes.Deixa de ser medroso, coragem.O mundo espera pelo teu sim.
Que a virgem Maria a mãe das vocações te ajude no discernimento vocacional pois a nossa vida é feita das escolhas que fazemos.
Bom caminho de conhecimento!
Bom caminho de conhecimento!
(Seu irmão José Dimas – Missionário da Comunidade Canção Nova)
Fonte: www.blog.cancaonova.com/revolucaojesus
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